quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Conheça mais sobre o Forró, Dança Típica Nordestina do Brasil

O Forró e suas variações como Música e Dança.
Forró é o coletivo da cultura e musicalidade popular do nordestino e pode ser dividido em vários segmentos:
  • Forró pé de serra: É o som feito pelos precursores do gênero, sempre com a presença do triângulo, sanfona e zabumba.
  • Baião: Nascido de uma forma especial de os violeiros tocarem lundus na zona rural do nordeste (onde recebia o nome de baiano e era dançado em roda), esse ritmo foi transformado em gênero musical a partir de meados da década de 40, como resultado do trabalho de estilização feito por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, quando sofreu influências de ritmos como o samba e a conga.
  • Xote: Ritmo de origem européia que surgiu dos salões aristocráticos da época da Regência. Conhecido originalmente com o nome schottisch, passando a ficar conhecido como chótis e finalmente xote. Saiu dos salões urbanos para incorporar-se às regiões rurais.
  • Xaxado: O nome é uma onomatopéia, baseada no som que as alpercatas dos sertanejos faziam ao serem arrastadas durante os passos de dança. É uma dança do agreste e sertão pernambucano, bailada somente por homens, que remonta da década de 20. O acompanhamento era puramente vocal, melodia simples, ritmo ligeiro, e letra agressiva e satírica. Tornou-se popular pelos cangaceiros do grupo de Lampião.
  • Coco: dança de roda do norte e nordeste do Brasil, fusão da musicalidade negra e cabocla. Acredita-se que tenha nascido nas praias, daí a sua designação. O ritmo sofreu várias alterações com o aparecimento do baião.

Folclore Do Nordeste

CIRANDA



A ciranda é uma dança muito conhecida no Brasil como brincadeira infantil, porém na região Nordeste, principalmente em Pernambuco, ela é uma dança de rodas de adultos. Os participantes podem ser de várias faixas etárias e as crianças também podem participar. A ciranda é uma dança típica das praias, especialmente no norte pernambucano, mas sua prática não se restringe ao litoral.
Desde 1961 a ciranda faz parte de todas as festas folclóricas do Recife. É uma dança de roda, cantada e dirigida pelo "Mestre Cirandeiro", responsável por tirar as cantigas (improvisar os versos). Forma-se uma roda e de mãos dadas todos seguem na batida do 'bumbo' ou 'zabumba'. Os participantes são denominados de cirandeiros e cirandeiras, também participam da dança o mestre, o contra-mestre e os músicos, que ficam no centro da roda. Os dançadores rodam balançando o corpo à medida que fazem o movimento de translação em sentido anti-horário. A coreografia é bastante simples: no compasso da música, dá-se quatro passos para a direita, começando-se com o pé esquerdo, na batida do bombo, balançando os ombros de leve no sentido da roda. Há cirandeiros que acompanham esse movimento elevando e baixando os braços de mãos dadas.O ganzá, o bombo e a caixa formam o instrumental básico de uma ciranda tradicional. Às vezes, encontram-se ainda a cuíca, o pandeiro, a sanfona, ou algum instrumento de sopro. As músicas cantadas pelo mestre podem ser aquelas já decoradas ou improvisações, ou até mesmo canções populares desenvolvidas em ritmo de ciranda. Os passos da dança variam com a própria dinâmica da manifestação. Geralmente começa com uma pequena roda de poucas pessoas, que vai aumentando à medida que outros chegam para juntar-se ao grupo.

Uma das cirandas mais conhecidas é a de Antônio Baracho da Silva:


Estava
Na beira da praia Ouvindo as pancadas
Das águas do mar
Esta ciranda
Quem me deu foi Lia
Que mora na ilha
De Itamaracá

Ditados Populares Do Nordeste

A
A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.
A amar e a rezar ninguém se pode obrigar.
A bom entendedor meia palavra basta.
A bom gato, bom rato.
A cavalo dado não se olham os dentes.
A concha é que sabe o calor da panela.
A corda sempre arrebenta pelo lado mais fraco.
A grandes males, grandes remédios.
A justiça tarda, mas não falta.
A lua não fica cheia em um dia.
A melhor espiga é para o pior porco.
A mentira tem pernas curtas.
 B
Barriga cheia, companhia desfeita.
Bastante sabe quem não sabe, se calar sabe.
Boi ladrão não amanhece em roça.
Boi sonso, chifrada certa.
Batendo ferro é que se fica ferreiro.
Beleza não se põe a mesa.
Bem sabe o asno em que casa rosna.
Bom vinho dispensa pregão.
Briga o mar com a praia, quem paga é o caranguejo.
 C
Cada cabeça, cada sentença.
Cada leitão em sua teta.
Cada louco com sua mania.
Cada macaco no seu galho.
Cada ovelha com sua parelha.
Cada qual canta como lhe ajuda a garganta.
Cada qual com seu igual.
Cada qual sabe onde lhe doem os calos.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Cada um dá o que tem.
Cada um por si, Deus por todos.
 D
Da discussão nasce a luz.
De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.
De algodão velho não se faz bom pano.
De boas intenções o inferno está cheio.
De boi manso me guarde Deus, que de bravo me guardo eu.
De casa de gato não sai farto o rato.
De graça só relógio trabalha, e assim mesmo quer corda.
De graça só se dá bom dia.
 E
Em boca fechada não entra mosca.
Em briga de marido e mulher, não metas a colher.
Em casa de enforcado, não fales em corda.
Em casa de ferreiro, espeto de pau.
Em pé de pobre é que o sapato aperta.
Em tempo de guerra, mentira é como terra.
Em terra de cego, quem tem um olho é rei.
Em terra de cegos quem tem um olho é Rei
 F
Falar é fácil, fazer é que é difícil.
Falar sem pensar é atirar sem apontar.
Faz mais quem quer do que quem pode.
Faça o bem sem olhar a quem.
Fé em Deus e pé na tábua.
 G
Gaivotas em terra tempestade no mar.
Galinha que canta é que é a dona dos ovos.
Galinha velha faz bom caldo
Gato escaldado de água fria tem medo.
Gato escaldado tem medo de água fria.
 H
Há males que vem para bem.
Há sempre um chinelo velho para um pé doente.
Homem sem dinheiro é um violão sem cordas.
Homem pequenino, ou velhaco ou bom dançarino.

J
Janeiro fora, mais uma hora
 L
Ladrão de tostão, ladrão de milhão.
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.
Laranja: de manha ouro, à tarde é prata, de noite mata.
 M
Macaco velho não mete a mão em cumbuca.
Madruga e verás, trabalha e terás
Mais anda quem tem bom vento do que quem muito rema.
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.
Mais fácil acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.
Mais fácil é o burro perguntar do que o sábio responder.
Mais vale burro vivo do que sábio morto.
 N
Nada como um dia depois do outro.
Nem sempre galinha, nem sempre sardinha
Nem sempre o diabo é tão feio quanto o pintam.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Nem todo dia se como pão quente.
Nem tudo o que balança cai.
Nem tudo o que luz é ouro
 O
O barato sai caro.
O boi é que sobe, o carro é que geme.
O carro não anda adiante dos bois.
O castigo anda a cavalo.
O feitiço costuma virar contra o feiticeiro.
O fim coroa a obra.
O homem propõe e Deus dispõe.
 P
Paga o justo pelo pecador.
Palavra de rei não volta atrás.
Palavras não enchem barriga.
Palavras, leva-as o vento.
Pancada de amor não dói.
Panela que muitos mexem foi se

Q
Quando a barriga está cheia, toda goiaba tem bicho.
Quando a esmola é demais, o santo desconfia.
Quando o dinheiro fala, tudo cala.
Quando o pobre come frango, um dos dois está doente.
Quando pobre come vitela, um dos dois está doente.
 R
Ri melhor quem ri por último.
Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado.
Rico quando corre é atleta, pobre quando corre é ladrão
Roma não se fez num só dia.
 S
Saco vazio não fica em pé.
Santo de casa não faz milagre.
Se a esmola é grande o santo desconfia
Se queres ser bom juiz, ouve o que cada um diz.
Sinal na perna mulher de taberna.
Sinal no braço mulher de desembaraço.
 T
Tal tratito, tal trabalhito
Tamanho não é documento.
Tanto vai o cão ao moinho que um dia lá deixa o focinho.
Tempo é dinheiro.
Tristezas não pagam dívidas.
 U
Um dia é da caça, outro do caçador.
Um homem prevenido vale por dois.
Um mal nunca anda só (sozinho)
Uma andorinha só não faz verão.
 V
Vale mais prevenir que remediar
Vale mais pão duro que figo maduro
Vem a ventura a quem procura.
Vingar é lamber frio o que outro cozinhou quente demais.
Vintém poupado, vintém ganho.
Viúva rica com um olho chora, com o outro repenica.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Chega de preconceito com os Nordestino!

NÃO EXISTEM PALAVRAS PARA EXPRESSAR O TAMANHO ESPANTO QUE SE TEM AO PRECONCEITO  VER UM PENSAMENTO DESSE TIPO, TÃO PEQUENO E RETÓGRADO. FELISMENTE ATRIBUI-SE A APENAS ALGUMAS PESSOAS E NÃO AOS PAULISTANOS EM PESO,NÃO VERDADE NÃO SE SABE QUEM QUEREM REPRESENTAR!!! CONTUDO NÓS NORDESTINOS SIM SENHOR! PREPARAMOS UMA RESPOSTA AO NÍVEL DA NOSSA INTELIGÊNCIA EM RESPOSTA A MEDIOCRIDADE DE CERTAS PESSOAS.